terça-feira, 26 de junho de 2012

Notas Cartola FC - Figueirense x Bahia

Depois de ficar um tempo sem esta coluna (pois eu tinha esquecido), voltei a colocar a pontuação dos jogadores alvinegros no Cartola FC.

Wilson: 1.00
Pablo: 0.30
Canutto: 3,10
Anderson: 2,90
Marquinhos: -1,60
Ygor: -3,60
Túlio: 2,90
Almir: 0,00
J. César: 14,50
Caio: 0,20
Aloísio: 7,40
Botti: -0,60
L. Fernando: 0,00
Fernandes: 1,20
Argel: 2,52

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Notas - O Imperador voltou.

Jogo marcado por erros medonhos de Aloísio, Botti e Pablo, porém com o ressurgimento do Imperador J. César e a classe de Túlio dominando o meio-campo.

Notas:

  • Wilson: Bom jogo, sem erros e com algumas boas defesas. Nota 8.
  • Pablo: Primeiros 15 minutos horríveis, com medo de errar. Depois parece que acordou e chegou até a jogar bem, inclusive tendo colocado o Aloísio na cara do gol. Porém, estragou tudo novamente ao cometer um erro bobo. Precisa melhorar psicologicamente, afinal não é tão ruim quanto a torcida quer fazer crer, porém também não é o craque que a diretoria e o técnico acreditam. Nota 3.
  • Canutto: Jogo normal, seguro e sem grandes erros, além disso, conseguiu passar o jogo todo sem tomar cartão, o que já é uma grande evolução. Nota 7.
  • Anderson: Foi o destaque defensivo. No primeiro tempo, impediu que o atacante adversário Júnior jogasse. Ganhou todas as bolas pelo alto e foi um xerifão da zaga. Nota 8.
  • Marquinhos: Boa estréia. Jogou mais defensivamente, porém quando foi exigido no ataque teve destaque e conseguiu chegar diversas vezes à linha de fundo.
  • Ygor: Voltou a errar passes simples. Na marcação está bem, mas precisa aprimorar a saída de bola. Esteve longe de ser o Ygor que conhecemos. Nota 6.
  • Túlio: Ótimo jogo e foi o melhor em campo. Foi o famoso pitbull que um volante precisa ser, além disso teve a maestria e classe para fazer a saída de bola do time e distribuir o jogo. Nota 9.
  • Almir: Esteve abaixo daquele jogador que estreou contra o Cruzeiro. Porém, ainda mostrou qualidade e que merece a titularidade. Nota 7.
  • J. César: O Imperador voltou. Auxiliou na marcação, fez gol, distribuiu o jogo  e colocou bola na trave - bola inclusive que se tivesse sido gol, provavelmente seria o golaço da rodada. Nota 8,5.
  • Caio: Sumido no jogo. Falta "dar a cara a tapa" e buscar o jogo. Na minha opinião, perdeu a vaga para o Botti no time titular. Nota 5.
  • Aloísio: Bom posicionamento, péssima pontaria. Teve inúmeras chances de gol, e perdeu todas. Em uma delas colocou o Caio na cara do gol, o qual também perdeu. Nota 5.
  • Botti: Entrou e melhorou o meio-campo do time, ganhou a vaga de titular no campo e deixou claro que o 4-4-2 é o melhor esquema. Porém deveria entrar para o "Inacreditável Futebol Clube" pelo gol perdido. Nota 7.
  • Luis Fernando: Pouco apareceu no jogo. Sem nota.
  • Fernandes: Pouco apareceu no jogo, com apenas um chute de destaque. Sem nota.
  • Argel: Coerente ao manter o esquema tático que deu certo contra o Cruzeiro no meio-campo, inteligente ao mudar para o 4-4-2 e melhorar o time. Apesar das reclamações da torcida, atuou de forma correta. Nota 8,5.
  • Torcida: Muito secadora, é início de campeonato, é hora de apoiar. O Pablo é ruim, porém ainda não tem substituto e não é culpa dele ser ruim. Nota 0.
  • Arbitragem: Héber Roberto Lopes ainda apita futebol? O que foi aquela falta que ele marcou de costas para o lance, impedindo um contra-ataque alvinegro quando o jogador do Bahia tropeçou nas próprias pernas?? Fora Héber. Nota 0.

domingo, 24 de junho de 2012

Finalmente um time, mas...


Se contra o Cruzeiro o Figueirense fez um bom jogo (e, principalmente, durante o primeiro tempo) e demonstrou um esboço do que poderia vir a ser um bom time, hoje, contra o Bahia, apareceu um conjunto jogando bem em todas (ou quase-todas) as posições.

O resultado não foi bom, porém foram as falhas individuais que impediram um resultado melhor.

Falo falhas e não falha. Não vejo que o Pablo foi o único responsável pelo resultado ruim (como quis fazer parecer a covarde torcida alvinegra). Aloísio, J. César e Botti foram uns dos que perderam chances de gols feitas, ao serem displicentes ao finalizar em gol e suas falhas foram tão grotescas e importantes quanto as de Pablo.

Voltando ao conjunto, hoje, tanto no primeiro (4-3-3) quanto no segundo tempo (4-4-2), o Figueirense jogou um bom futebol, principalmente com a entrada do Botti no meio-campo.

Com Ygor, Túlio, Botti e Almir, começo a acreditar num Figueirense forte para a disputa do campeonato brasileiro.

Além disso, gostei muito da atuação do Anderson Conceição, que foi seguro e soberano em todas as disputas diretas de bola e, se continuar assim, terá tudo para ser um dos destaques alvinegros.

A torcida ainda ameaçou um grito de "burro, burro", porém não vingou, até porque não influenciou negativamente no resultado de hoje a atuação do técnico Argel. Como não possui atacantes reservas, não teria o que fazer com a má pontaria do Aloísio e má atuação do Caio. Bem como, sem reservas para a lateral direita, Pablo (apesar de ruim) continuará sendo titular até que a diretoria se mecha (e não me venham com o também fraco Maranhão, do Santos).

Destaques:
  • Túlio é o grande destaque alvinegro. Dominou o meio-campo, desarmou tudo que é possível e fez uma ótima saída de bola. Se estes primeiros jogos no brasileirão tem um craque do Figueira, este craque é o Túlio. 
  • J. César voltando a jogar bem. Além do gol, colocou uma bola na trave sensacional no final do jogo, voltou para marcar, busca o jogo e do trio-ofensivo é o melhor. Se continuar assim, voltará a ser o Imperador do Estreito.
  • Marquinhos estreou bem. Não subiu tanto, porém foi seguro na defesa (apesar do cartão amarelo desnecessário) e quando atacou, fez boas jogadas. O seu estilo de tocar na bola, driblar e correr lembra muito o do ex-lateral alvinegro André Santos.
  • Negativos: Pablo, Aloísio e a torcida alvinegra corneteira e secadora. Não gostar de um jogador, tudo bem, agora reclamar desde o início do jogo e torcer contra um atleta alvinegro e covardia e coisa de avaiando.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Caso William

Tenho acompanhado toda essa discussão acerca da possibilidade de vinda do atacante William para o Figueirense e, sinceramente, não concordo com a vinda dele, porém sobre ótica diversa.

Muitos tem falado que o William não deva vir para o Figueira pois ele é Bvaiano, não gosta do Figueira e blá, blá, blá. Na boa, tudo balela.

É um jogador que começou no Santos, nunca deve ter ouvido falar do Bvaí antes de jogar aqui e quando veio, obviamente criou um simpatia, afinal foi o único time que ele fez sucesso na carreira. Porém é profissional e precisa de dinheiro e estar na mídia. Ou seja, se pagar bem e, principalmente, se ele chegar aqui e fizer gols, ele esquecerá todo esse discurso de ser torcedor do manguezal.

No entanto, a conversa é outra. Como dito, o único lugar do mundo que ele fez sucesso foi no Bvaí. Já jogou no Santos, Grêmio, Coritiba, Atl. Goianiense, Fortaleza e no exterior, sendo que em nenhum deles foi bem.

Chegou a jogar no Santos que tinha um meio-campo com Renato, Elano, Diego e Robinho, todos na melhor forma física e ainda assim era o jogador que atrapalhava o restante do time.

No Beva, ele fez sucesso em 2011 porque jogava num time medíocre e carente de ídolos, ou seja, quem tivesse um pouquinho de raça seria ídolo. Em 2008 jogou bem, porém numa série B e em 2009 foi, provavelmente, o grande ano da sua carreira.

Com isso, não vejo possibilidade alguma de ele ser um jogador superior ao Aloísio, por exemplo. Além disso, o Figueira tem J. César e Caio que também podem jogar na posição, bem como logo contará com a volta do Héber. 

Se for para contratar um atacante, que seja um melhor do que os que estão aqui, pois o William é, no máximo, igual aos demais centro-avantes alvinegros.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Questão Pablo.

Quem acompanha o Figueira, já acostumou-se a reclamar do Pablo na lateral direita ou pelo menos a ouvir a imprensa e os blogs criticando-o em demasia.

Penso que o jogador é fraco tecnicamente, porém muito esforçado e daqueles que obedece tudo o que o treinador fala. 

Sinceramente, ele é fraco, mas não é toda essa tempestade que estão fazendo não. Pesa contra ele substituir os ex-titulares da posição Lucas e Bruno. Obviamente, ambos eram muito mais qualificados tecnicamente e possuíam grande qualidade ofensiva. Na parte defensiva, todos os 3 são frágeis.

Mas, voltando ao Pablo, ele é um jogador que se bem orientado, pode ser mais seguro na posição. Não quero ele como titular pro resto da vida no Figueirense, mas há de ser entendido que as opções no mercado não são das melhores (Maranhão? É reserva do improvisado Henrique no Santos; Eduardo? Fez um bom estadual, mas a série B já não é tão boa).

Por mais que a qualidade do Pablo não seja boa, tanto torcida como imprensa devem buscar apoiá-lo, visto que no momento não há substituto para ele dentro do elenco e a diretoria tem encontrado dificuldades para contratar. 

Ao analisar os elencos dos 20 times da série A, poucos são os que tem bons laterais direitos, como Fluminense/Bruno, Botafogo/Lucas, Flamengo/Léo Moura e Cruzeiro/Diego Renan. Se pensar bem, São Paulo, Corinthians, Santos, Palmeiras, Alt. Mg, Coritiba, Inter, Gremio e Vasco possuem laterais fracos e que se colocados ao lado do Pablo tem que jogar uma camisa para o alto e quem pegar, joga.

Então, em resumo, o Pablo é ruim, mas pesa contra ele a qualidade do Bruno no ano passado, e, apesar de tudo, o futebol brasileiro carece de bons laterais direitos. De qualquer forma, é preciso contratar alguém, visto que nem reservas o Figueirense possui para a posição.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Futebol é simples

Quem acompanha o blog, tem visto que fiz muitas críticas ao treinador Argel. No entanto, sempre que ele teve acertos também o elogiei.

Apesar das partidas na retranca e de alguns problemas táticos, uma coisa que eu admiro o atual técnico alvinegro é a sua simplicidade ao analisar o futebol.

Nestes 2 meses (aproximadamente) que eu tenho blog, sempre busquei simplificar as grandes baboseiras criadas no futebol.

Tem treinador que chega e quer colocar volante na lateral direita, zagueiro na lateral esquerda, meia-direita de líbero e centro-avante de meia-esquerda. No futebol não existe isso.

O Argel, desde que chegou ao Figueira, utilizou um futebol simples. Mesmo quando inventou de colocar o Jackson no time, este fez a função de volante, não fez a função de terceiro homem.

Ao acompanhar a entrevista dele hoje ao programa Debate Diário, da rádio CBN, ficou mais claro ainda este seu posicionamento. É um técnico que vê o futebol sendo dentro das quatro linhas, não fica escondendo escalação, colocando culpa em jogadores, arbitragem ou no clima, procura treinar e respeita a opinião alheia.

Ao contrário do ex-treinador Branco, o qual achava que o time sempre estava perfeito e não precisa melhorar, o Argel é "politicamente correto" mas ao mesmo tempo enxerga os defeitos do time. Deixou claro que pediu três contratações para a diretoria, apesar de não revelar quais o torcedor tem mais ou menos uma ideia das posições que seriam: um lateral direito, um atacante de área (estilo Lima) e meio-campo. Também falou que o treino de hoje a tarde focará nos cruzamentos e finalização, tendo em vista o baixo rendimento do time na hora de fazer o gol contra o cruzeiro e deixou a entender que o Aloísio irá sofrer um puxão de orelha pelos erros.

Como dito, futebol é simples. A maioria dos esportes no mundo, os atletas treinam incessantemente, já no futebol, muitos só querem saber se festa e descanso. Quer ser bom no futebol? Vai treinar, vai aprimorar o físico, tenha uma boa noite de sono, uma boa alimentação, estude o futebol e treine sem parar.

O ex-jogador de basquete Oscar Schimidt, dizia que arremessava mais de 1000 bolas durante um treino diário. Tem jogador que não dá um chute sequer ao gol durante um treino.

Futebol é simples e, pelo menos nisso, acho que o Argel está num bom caminho.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Notas - Cruzeiro 1 x 0 Figueira

Jogo marcado pelo recorde do goleirão Wilson, estréia do meia Almir, volta do meia Botti e um bom esquema ofensivo porém seguro do Figueira. Foi o típico jogo em que o time jogou bem, porém perdeu. Mas está no caminho certo.

Wilson: Como vinha sendo com o Ricardo, nada a reclamar. Foi seguro e não teve culpa no gol. Nota 7.

Pablo: O velho Pablo de sempre, muito dedicado, esforçado, porém sem técnica. Nota 6.

Canutto: Quando atua como zagueiro, atua bem. Porém em todos os jogos acaba dando alguns botes fora de posição e de tempo. E foi numa furada sua o gol adversário. Nota 5,5.

Anderson: Contra um time que abusou do chuveirinho na área, teve boa vantagem devido a sua altura. Nota 7.

Guilherme: Seguro, menos mascarado e jogando bola. Precisa controlar seus ânimos, pois comete várias faltas bobas e as vezes com força excessiva. Nota 7.

Ygor: Está voltando a ser a segurança do time. Entre a fase final do estadual e os dois primeiros jogos do brasileirão teve uma fase ruim, insegura, porém já voltou a ser aquele intocável do Figueira. Nota 7.

Túlio: O motorzinho do time. Perdeu um gol feito no início do jogo, faltou concentração na finalização que acabou nas mãos do goleiro adversário. Teve uma boa partida, porém se tivesse feito o gol naquele momento de superioridade alvinegra, com certeza o jogo teria sido outro. Nota 6. 

Almir: Ótima estréia. Jogou muito, principalmente no primeiro tempo, boa distribuição de jogo. Deu ótima dinâmica no time. Se continuar assim, terá sido a grande contratação de 2012. Nota 8.

J. César: Cada jogo que passa evolui mais e está mais próximo de ser o mesmo de 2011. Bons chutes de longa distância, inclusive na cobrança de falta que explodiu na trave. Precisa continuar evoluindo o físico e o ritmo de jogo. Nota 7.

Caio: Teve boas aparições, porém raras. Precisa ficar mais acordado na partida. Passa muito tempo do jogo sumido. Quando aparece, aparece bem. Se for mais constante, com certeza terá um ótimo futuro. Nota 5,5.

Aloísio: Posicionamento, bom. Aproveitamento das chances, péssimo. Teve várias chances de definir a vitória alvinegra e não concretizou. Nota 4.

Botti: Entrou, porém pouco mudou o time. Não pode ser visto como o camisa 10 do time, na 8 ele é bom. Nota 6.

Luis Fernando: Da mesma forma, pouco alterou o time. Nota 6.

Jackson: Pouco tempo em campo e sem função compatível com seu estilo de jogo. Sem nota.

Argel: Começou bem, errou nas substituições. Mas é nítido que já conhece melhor o time. Nota  7.

domingo, 17 de junho de 2012

Vinhas tão bem...

Esquema tático novo, time ofensivo, jogando muito bem, chances claras de gol, ótima estreia do meia Almir, tudo vinha muito bem, inclusive o técnico Argel que acertou a mão na escalação do time.

Sinceramente, acredito que o primeiro tempo reservou os melhores 45 minutos do Figueirense em 2012, obviamente ajudado por um cruzeiro apático, lotado de volante ao melhor estilo Celso Roth.

O Figueira me "encantou" no primeiro tempo. Vi um time que jogou bola verdadeiramente, com passes precisos, viradas de jogo.

Foi a primeira vez em 2012 que não fiquei preocupado com um "branco" ou com um time perdido em campo.

Porém, veio o segundo-tempo e o Celso Roth acordou para vida e tirou um volante do cruzeiro e começou a jogar de igual para igual. Porém, só isso não tira os méritos do Figueirense. Continuou sendo um time que estava com vontade de jogar futebol e não apenas um time preocupado em pontuar.

Quando o técnico da raposa começou a acertar, o alvinegro começou a descambar. Nem pela derrota, mas pelas estranhas mudanças no time durante o jogo. 

Ao mudar o Figueirense, o técnico Argel restringiu-se a velha troca do "seis por meia dúzia". Tirou Almir para colocar Botti, trocou J. César por Luis Fernando e, por fim, na mais bizarra das mudanças, faltando 5 minutos para finalizar a partida, tirou o lateral Pablo e colocou um volante (Jackson).

Sério, Botti por Almir iria mudar o quê? No máximo o preparo físico, nada mais, visto que o Botti atua mais defensivamente. 

O J. César ainda poderia conseguir alguma coisa nos lances de longa distância, mas o L. Fernando seria complicado mudar algo.

Jackson então, nada faria ofensivamente, visto que é volante. Por que não colocar o Fernandes no lugar do Pablo? Ou então tentar alguma outra mudança tática, tirar o Túlio ou Ygor para a entrada do 10 alvinegro.

Como diz o ditado manézinho, "Vinhas tão bem, de repente, discambasses ô".

Mas, fora os poréns, acredito que o treinador alvinegro começa a conhecer melhor o elenco alvinegro, prova disso foi a escalação inicial que teve uma cara de time de futebol. Precisa ainda saber lidar com as dificuldades durante o jogo e principalmente saber modificar o time taticamente quando atrás do placar.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Novo esquema tático

Segundo informações dos portais MeuFigueira, INfoesporte e ClicRBS, o Figueirense entrará em campo contra o Cruzeiro com um novo esquema tático: do meio campo com três volantes passará a atuar um time com dois volantes e dois meias ofensivos.

Fora isso, ainda saem do time Ricardo, Sandro (expulso), João Paulo (machucado), Jackson e Ronny (machucado).

Assim, o Figueira entrará em campo com Wilson, Pablo, Canutto, Anderson, Guilherme, Ygor, Túlio, Almir, J. César, Caio e Aloísio.

A covardia, vê-se que diminuiu. O Figueira irá enfrentar o "grande" Cruzeiro, fora de casa, a princípio buscando a vitória. 

O novo esquema tático busca mais o ataque, com jogadores mais criativos no time e com um poder de marcação similar ao anterior.

No entanto, se a formação for como previu o MeuFigueira e o próprio Argel mencionou em coletiva, no 4-3-3, o meio campo do time ficará mais frágil, sem tanta criatividade e qualidade no passe. 

Nesta formação, a melhor escolha, penso, seria colocar o Júlio César como um típico camisa 10, jogando atrás dos atacantes e auxiliando na armação do jogo. Assim, seria utilizado o bom potencial de chute que o J. César possui, bem como o seu bom passe de bola. Se ele tiver que jogar pela ponta, não vejo muita utilidade, visto que o Júlio não possui tanto preparo físico, bem como serão menores as suas chances de chute ao gol e diminuirá a qualidade de armação do jogo do Figueira.

Com a entrada de Almir no lugar do Jackson, o time ganha em muito no setor de criação. Almir, quando jogava no Botafogo era um ótimo camisa 10. Hoje em dia, pouco sei sobre sua atual qualidade. Mas, com certeza, é um jogador que possui qualidade técnica e, se a parte física estiver inteira, ele será um ótimo jogador para o Figueira.

A parte defensiva, é aquela coisa de sempre deste ano. Um time sem muito pegada e inseguro, porém, se os atacantes começarem a marcação à pressão na defesa adversária e todo o time se empenhar na marcação, talvez será um time novo e pronto para fazer novamente história.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Notas

Ricardo: Mais uma bela atuação do jovem goleiro alvinegro. Seria facilmente o titular alvinegro, não fosse a presença de Wilson no time. Nota 9.

Pablo: Até que vinha fazendo uma boa atuação (dentro dos seus limites), porém cometeu uma falha tola e possibilitou a expulsão do Sandro. Nota 5.

João Paulo: Boa atuação que o credencia para voltar a ser titular do time ao lado do argentino Canutto. Nota 8.

Sandro: Não fazia uma atuação de todo o ruim, porém teve que sacrificar-se e ser expulso para evitar o gol adversário. Nota 6. 

Guilherme: Voltou a atuar de forma tímida. Teve alguns bons lances, mas nada de muito destaque. Nota 6,5.

Ygor: Atuação segura, porém sem muitos diferenciais. Nota 6,5.

Túlio: Atuação mais discreta do que nas partidas anteriores. Nota 6,5.

Jackson: Atuou durante o pior momento do time e fora de posição. Na marcação se destaca, mas precisa aprimorar o jogo com a bola no pé. Nota 6.

Ronny: Mais uma vez ficou perdido em campo, não sabe se ataca ou defende. Nota 5,5.

J. César: Um pouco apagado, mas é visível a melhora física e, consequentemente, técnica. Quando jogou no meio-campo foi útil ao time e auxiliou na distribuição do jogo. Nota 6,5.

Caio: Confundiu-se muito ao lado do Aloísio, os dois buscavam muito o gol e esqueceram da coletividade. Nota 6.

Luis Fernando: Deu outra cara ao time, que passou a jogar com a bola no chão e buscando mais o passe. Ainda falta qualidade no domínio de bola e nos lançamentos. Nota 7.

Aloísio: Mesmo problema do Caio, foi demasiadamente "fominha" e desperdiçou boas chances que poderiam definir o placar da partida.

Coutinho: Pouco apareceu para o jogo, entrou para cumprir função tática e a fez. Sem nota.

Argel: Errou nos 11 iniciais e teve humildade para corrigir durante a partida. Precisa aprimorar os treinamentos táticos, visto que muitos jogadores estão perdidos em campo, sem função alguma. Nota 6.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Teimosia, humildade e...

O post pós-jogo chega atrasado em decorrência de alguns compromissos, mas, antes tarde do que nunca. Então vamos lá.

Novamente, vi um jogo ruim, daqueles que dá vontade de dormir e só assisti quem é torcedor. Fora o jogo ruim, o resultado foi tão ruim quanto (corroborado pelo Argel na sua entrevista). 

E não venham me dizer que foi bom porque tinha um a menos e blá, blá, blá...

Ter um expulso faz parte do resultado ruim do jogo e não é justificativa para fingir um bom resultado. Jogo com time médio no Scarpelli é jogo de vitória e, se assim não for, no mínimo é necessário um bom jogo. 

NADA disso aconteceu.


  • Teimosia

Começar o jogo com três volantes foi uma atitude de absurda teimosia do técnico Argel. Foi provado nas três primeiras rodadas do Brasileirão que o time não estava se encontrando em campo.

Não havia saída de bola, os laterais não tinham apoio para subir, o Túlio não sabia se atacava ou marcava, o Jackson que é primeiro volante ficou perdido com a responsabilidade da bola nos pés e o Ygor parecia sem função no time.

Além disso, com a presença dos volantes, o restante do time parecia liberado da função de marcar e não se esforçava para pressionar os defensores adversários.

Ainda, Ronny, como já falado aqui no blog e comentado pelo Argel em entrevista pós-jogo, não é meio-campo, possui sim característica de atacante e acabou sendo sacrificado na meia cancha.


  • Humildade
Após os erros do início de jogo, Argel demonstrou humildade. Diferentemente da maioria dos treinadores, ele assumiu o erro do Losango (como ele fala) e mudou para o Quadrado, colocando Luis Fernando no lugar do Jackson.

Já digo que não acredito que o Luis Fernando seja craque e o Jackson perna-de-pau. Para mim, o Jackson é um baita volante e o Luis Fernando tem muito a melhorar para ser um meio-campo de série A. No entanto, a questão aqui é de características, e a do LF é de pôr a bola no chão e armar o jogo, enquanto a do Jackson é de destruir o jogo.

Com essa mudança, faltando cinco minutos para acabar o primeiro tempo, o time demonstrou uma grande mudança de postura e começou a parecer time de futebol e não mais rugby.

Parabéns ao Argel pela mudança, se não a tivesse feito, a Ponte Preta poderia ter feito um gol no próprio primeiro tempo, pois as chances eram claras.

  • Segundo tempo
O segundo tempo foi até de um futebol razoável. Figueira tocou a bola, tentou ir para o ataque, o Júlio César como meia-armador funcionou bem, tentou criar jogadas, o Luis Fernando pôs a bola no chão e pensou o jogo.

Mas e ai, e ai que surgiu o fator Pablo. Durante o jogo eu até vinha pensando em elogiá-lo, pois tava jogando com uma raça digna de Gattuso. No entanto, cometeu um erro infantil, errou um passe tolo e obrigou o Sandro a cometer uma falta para evitar uma chance clara de gol da Macaca.

Com a expulsão, o Figueira manteve a vontade ofensiva, mas ai entrou o Pablo II (vulgo Coutinho) e ai o time voltou-se novamente para o setor defensivo.

Aquele era um momento de precaução sim, mas poderia ter entrado o Pittoni, que possui uma característica de marcação, mas também sabe sair para o jogo.

Sinceramente, se é para ser colocado de lado e nunca aproveitado, acredito que o Figueira deveria emprestar o jogador Paraguaio, pois com o Argel já está provado que ele não jogará.

  • Soluções
Já venho falando a algum tempo, mas o Figueira não precisa somente de jogadores, mas de aprimoramento tático. É nítido que o time tem apenas jogado, sem apresentar qualquer evolução de conjunto.

Para isso, algumas coisas deveriam ser implementadas e que não necessitam de um treinamento tão profundo. 

A marcação à pressão na saída de bola adversária é uma delas. Com isso, facilitará o trabalho da defesa do Figueira, bem como possibilitará maiores contra-ataques. Com Aloísio, Caio, Júlio César e Ronny, temos jogadores capazes fisicamente de incomodar os adversários e fazer um bom serviço.

Outra questão seriam as jogadas ensaiadas. Faz algum tempo que não vejo o Figueirense ter sucesso em bolas paradas. Ou depende-se de um chute que desvie na barreira adversária, ou de um escanteio com bate-e-rebate na área adversária. Mas, raras são as vezes em que o Figueira faz algo que ao menos pareça proposital.


Enfim, mais uma semana de treinamentos virá, e com ela o treinador terá mais uma chance de colocar algo nesse time além de raça. Raça foi muito importante no primeiro momento, mas agora é necessário também inteligência, conjunto e trabalho em equipe.

domingo, 10 de junho de 2012

De volta à casa

Mais de 20 dias após, o Figueira voltará a atuar no Scarpellão. A torcida já tinha saudades e espera novamente ver o um Figueira combativo, com raça e vontade.site

Mas, principalmente, como bem destacou o MeuFigueira.com, o que se espera hoje é um bom futebol.

Mesmo sabendo que o técnico Argel preferirá manter os três volantes no time, é esperado que o Figueirense tenha um padrão tática, consiga estabelecer uma linha de passe e ser mais agressivo, principalmente porque a Ponte Preta deve vir para esperar o contra-ataque.

Além disso, há a expectativa pela estréia do meia Almir e das voltas de Pittoni e Aloísio, os quais estarão no banco.

O time que entrará em campo terá uma defesa modificada (devido às suspensões dos titulares), com Sandro e João Paulo e no restante será igual ao último jogo.

Acredito que é a chance do João Paulo voltar a brigar pela titularidade. Do que já vimos ele jogar, todos sabemos que ele é capaz de fazer uma boa partida, porém precisa ser mais calmo e menos displicente. Qualidade ele tem, apenas precisa mostrar isso. Porém, se continuar jogando mal, não vejo porque não emprestá-lo para um time da série A ou até mesmo da B e, se for o caso, negociá-lo.

Já Sandro, como dito várias vezes, é volante improvisado na zaga. Sabe marcar, mas, por características, os volantes são acostumados com o primeiro combate, um desarme mais agressivo e a falta de costume para bolas aéreas. Sendo assim, não o vejo como titular da zaga, sendo um bom reserva para o Ygor no meio-campo.

Do restante do time o que se espera é a raça já demonstrada e, se possível, um pouquinho de bom futebol. Com o mesmo time do último jogo é difícil acreditar que haverá uma compactação maior no meio-campo, visto que continuará tendo três volantes e um segundo-atacante improvisado como meio de armação.

De qualquer forma, é importante priorizar o bom toque de bola e uma marcação à pressão na saída de bola adversário, como faziam J. César e W. Nem no ano passado. Com Ronny, Caio e J. César, seria muito fácil fazer uma boa pressão no adversário, conseguindo contra-ataques importantes.

Se o Argel quer jogar com três volantes, precisa priorizar jogadas táticas como essa.

Retorno do Sudeste

Como dito no post "Dois jogos - Importa é pontuar", o Figueira em sua temporada no Sudeste brasileiro, contra Fluminense e Corinthians, o mais importante era pontuar. A idéia era se possível uma vitória e um empate. Não aconteceu, porém dois empates também são muito bons.

Poderia ter sido melhor, devido ao futebol ruim apresentado pelos adversários, mas o Figueira também está se organizando ainda.

Apesar de taticamente ainda ser muito deficiente, o time já ganhou maior consistência física, consegue correr o jogo todo, bem como encontrou mais um goleador para disputar posição e viu-se que o Jackson tem totais condições de substituir qualquer dos volantes.

Porém, alguns problemas ainda persistem: Falta um bom lateral direito, falta uma zaga que dê mais confiança e um terceiro homem de meio-campo que seja o maestro do time.

Isso tudo tem tempo para ser concertado durante o campeonato, mas precisa ser. Não adianta achar que com um time remendado iremos sequer se manter na série A. Os times todos vão se ajeitando e quem dormir no ponto ficará para trás.

Em fim, a viagem Rio-São Paulo trouxe dois importantes pontos para o Furacão do Estreito, que agora possui 5 pontos e precisa de mais 40 para alcançar o seu primeiro objetivo, qual seja a fuga do rebaixamento.


Notas - Cartola FC

Como de costume, colocarei as notas dos jogadores no último jogo segundo o Cartola FC, pois são avaliações feitas através de estatísticas.

Ricardo: -1,00.
Pablo: 2,00.
Canutto: 1,10.
Anderson: -7,10
Guilherme: 7,60.
Ygor: 0,90.
Túlio: 1,80.
Jackson: -0,80.
Ronny: -0,10.
Júlio César: 1,10.
Caio: 8,10.
Aloísio: -2,30.
Sandro: 1,70.
Luis Fernando: Sem nota.
Argel Fucks: 1,18.

Análise:

  • Jackson, que teve uma boa análise pela mídia estadual, teve nota negativa pelas estatísticas.
  • A nota negativa de Ricardo surpreende, visto que fez importantes defesas no jogo e tomou apenas um gol.
  • Outra negativa que surpreende é a nota do Aloísio, que entrou e levou o Figueira mais para o ataque.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Destaques

Destaques do Figueira na rodada:

  • Túlio foi o craque do time e fez bom uso da faixa de capitão. Seu destaque foi tamanho, que entrou para a seleção da rodada do Globoesporte.com pela segunda rodada consecutiva.
  • Ricardo, com boas defesas e segurança num jogo chuvoso, teve aparição entre os bons goleiros da rodada do Troféu Armandão.
  • Caio, que marcou pelo terceiro jogo seguido e conseguiu mais um ponto para o alvinegro. É, verdadeiramente, o novo talismã do Figueira.
  • A boa preparação física do Furacão, que aproveitou a intertemporada em Atibaia e colocou o time "nos trinques", sendo capaz de jogar os 90 minutos com muita força e velocidade.

Destaques negativos:
  • O zagueiro Anderson fez uma estréia ruim e precisa evoluir bastante para ser titular na série A.
  • Argel escalou mal o time e teve que se virar para arrumá-lo durante a partida.
  • A péssima arbitragem, que foi muito caseira e inverteu muito as infrações, beneficiando sempre o time paulista.
  • O passe de bola do Figueirense, que basicamente inexistiu no primeiro tempo e está longe de ser a ideal.

Notas - Corinthians x Figueirense

Ricardo: Bom goleiro, não deixa a torcida sentir falta do Wilson. Foi seguro quando preciso e não teve culpa alguma no gol adversário. Nota 8.

Pablo: Burocrático, como sempre; raça, como sempre; marcação melhorou, mas ainda tem que evoluir; ofensivamente, continua sem agredir o adversário e sem chegar a linha de fundo; melhor o passe, mas precisa evoluir ainda. Nota 7.

Canutto: Como venho sempre dizendo, é bom zagueiro, mas precisa tomar cuidado com as faltas e com os cartões. Precisa evoluir o posicionamento em campo também. Nota 6,5.

Anderson: Estréia ruim, não mostrou nada melhor do que o antigo titular, Sandro. Tem altura, mas posiciona-se mal e precisa ser mais incisivo nos desarmes. Além disso, a expulsão poderia ter sido desastrosa para o time. Nota 3.

Guilherme: Primeiro tempo apático. Já no segundo tempo passou a ser aquele lateral que a torcida alvinegra esperava. Diversas vezes foi ao ataque, tentando cruzamentos da linha de fundo, fazendo saída de bola e armando boas jogadas com os atacantes. Precisa melhorar a marcação. Nota 7,5.

Ygor: Tranquilo e eficiente como sempre, não apresentou problemas. Fez a sua e não comprometeu. Nota 7.

Túlio: A faixa de capitão lhe caiu bem. Mostrou liderança, assumiu a responsabilidade da saída de bola num time que não a possui e, principalmente no segundo tempo, foi muito útil para o time, tanto ofensiva quanto defensivamente. Nota 8,5.

Jackson. Ótimo volante, bom marcador, com passes simples e não complica o time. Além disso, a jogada do gol começou dos seus pés, quando teve paciência para começar o jogo e abrir espaço. Porém, importante lembrar que não é um armador. Nota 7,5.

Ronny: Tendo que jogar pela faixa central do campo, foi ineficiente e teve pouca participação no jogo. É mais um jogador que precisa de um meia-armador ao seu lado para que apareça mais no jogo. Nota 5.

Júlio César: Seu melhor jogo no campeonato. Melhor fisicamente, teve mais consistência em campo, movimentou-se mais, auxilio na armação do time e voltou a arriscar seus bons chutes de longa distância. Quem sabe voltará a ser o craque de 2011. Nota 7,5.

Caio: Igual ao Júlio César, fez seu melhor jogo no campeonato, movimentou-se, auxilio nas jogadas laterais do time e, novamente, na única oportunidade que teve, deixou o seu gol. Nota 8.

Aloísio: Entrou bem e, apesar de ser atacante de área, foi melhor que o Ronny e teve participação muito importante no gol. Jogador de muita raça e extremamente importante para o time. Nota 7,5.

Sandro: Entrou e não comprometeu. Nota 7.

Luis Fernando: Mal teve tempo de tocar na bola. Sem nota.

Argel: Escalou mal o time e posicionou pior ainda seus jogadores. Deixou uma impressão ruim. No segundo tempo, teve acertos e deve focar nestes acertos para evoluir o time no campeonato. Nota 5.

Preparação Física: Houve uma clara evolução física no Figueirense. Um time que morria no segundo tempo, agora correu o jogo todo mesmo jogando com um a menos.

Arbitragem: Muito ruim, tendenciosa e caseira inverteu muitos lances e minou o Figueira com cartões amarelos desnecessários. Não errou na expulsão do Anderson. Nota 4.

Jogo péssimo, resultado bom.

Como previsto na postagem anterior (Voltando...), era previsível que, através da escalação, a atuação do Figueirense não seria boa. 


E assim sucedeu o primeiro tempo. Um time sem criatividade, burocrático, sem saída de bola e com pouca inspiração; foi assim que o Furacão do Estreito soprou fraco contra um Corinthians fraco e sem objetividade, com foco claro na Libertadores.


O Figueirense estava claramente deficiente por culpa de um meio-campo muito guerreiro e pouco inteligente. A entrada do bom volante Jackson não ajudou o time. Apesar do jogador ter demonstrado a boa qualidade já apresentada no ano passado, este não possui características de armação do jogo.

Restou para o Túlio armar o jogo. Este, apesar de ter calma e paciência suficiente para fazer a saída de bola, não é propriamente um armador e ficou extremamente sobrecarregado.

Além disso, tampouco foram eficientes as jogadas pelas laterais (também como foi previsto por este blogueiro) e o Figueirense teve que se contentar em marcar o time corintiano e correr atrás da bola.

Muito graças a displicência do time paulista e da boa atuação do goleiro Ricardo (o qual tem substituído muito bem o titular Wilson), o resultado do primeiro tempo foi apenas 1 a 0 e permitiu ao alvinegro do Estreito ter ainda chance no jogo.

Veio o segundo tempo e Argel não modificou o time. Apesar disso, como fez nas duas primeiras rodadas do Brasileirão, liberou o time mais para o ataque. Assim, mesmo que sem jeito, o Figueira tentou agredir mais o Corinthians.

Com mais jogadas pelas alas, principalmente pelo lado esquerdo, o Figueira ganhou força e resolveu arriscar mais.

Apesar da expulsão do estreante Anderson, o Figueira não mudou seu ímpeto e já com Aloísio no lugar de Ronny (que foi apático no jogo) conseguiu um belo gol numa jogada que começou pelo lado direito da defesa alvinegra e, com bons passes, conseguiu ir até a ponta esquerda e finalizar com o iluminado Caio (que ontem jogou melhor do que nos primeiros jogos).

Argel escalou mal o time, teve sorte do Corinthians ser um time burocrático que depende muito da bola aérea para fazer gols e não ter tido força para aumentar o placar no primeiro tempo.

O Figueirense mostrou-se um time sem saída de bola, algumas vezes utilizando-se de chutões (os quais não aconteciam desde 2009) e isso é preocupante.

Novamente, ressalto a importância de utilizar os laterais para auxiliar na saída de bola, bem como da presença de um verdadeiro terceiro homem de meio-campo, o qual auxilie na saída de bola, arme o jogo e apareça no ataque como elemento surpresa.

Como dito antes, Argel precisa acordar. Futebol não é apenas marcação e precisa de bom passe de bola para um time evoluir. 

O modo como o Figueira jogou ontem teve um meio-campo inexistente, visto que era composto por 3 volantes marcadores e um meia-atacante que é muito mais driblador do que armador.

Torceremos para que o Botti recupere-se logo e possa entrar, ou que o treinador alvinegro olhe mais para Wilson Pittoni. Nada contra o bom volante Jackson, que joga muita bola e é facilmente o primeiro suplente de Túlio e Ygor, mas não é sua função armar o jogo.

Assim que ajeitar o meio-campo, tenho certeza que tanto defesa como ataque terão mais tranquilidade para se arrumarem.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Voltando...

Após um longo e frio inverno, o Campeonato Brasileiro está de volta. Depois de ter que assistir os mornos amistosos da seleção brasileira, finalmente poderemos voltar a ver o Figueira jogar.

A escalação, acredito, não é a de preferência de grande parte da torcida alvinegra. A saída de Toró aconteceu apenas por questões físicas e, mesmo assim, Pittoni acabou sendo preterido por Jackson e até mesmo Doriva, que nunca jogou bem no Figueirense.

Segundo informações da mídia esportiva catarinense, o Figueira vai a campo com Ricardo, Pablo, Canutto, Anderson, Guilherme, Ygor, Túlio, Jackson, Júlio César e Caio.

É notório, através das postagens anteriores, a minha insatisfação com esta escalação (nem só minha, mas da maioria dos blogueiros e comentaristas do Figueira), principalmente pela tática e nem tanto pelos jogadores.

A começar por Pablo, que já deu o que tinha que dar, mas continua como titular. Já sabemos o que esperar dele: Muita raça, muitos erros de passe, poucas chegadas à linha de fundo, muitos cruzamentos da intermediária e uma avenida nas suas costas (que saudade até do Paulo Sérgio).

A escalação do Anderson Conceição já era esperada a qualquer momento, vamos ver se ele será capaz de sozinho arrumar toda a deficiência defensiva alvinegra.

Na lateral esquerda, é hora do Guilherme mostrar tudo que achamos que ele é.

A dupla de volantes, é a única parte incontestável no alvinegro, mas precisa voltar a ter a eficiência de antigamente.

Jackson. Este é um ponto de muita reclamação no alvinegro. Não pelo Jackson, mas pela questão tática. Ele é um volante, será um time, portanto, de muitos marcadores, o que não quer dizer qualidade na marcação, visto os últimos jogos alvinegros. Além desse posicionamento não garantir uma boa marcação, tampouco é útil ofensivamente.

Se os laterais fossem bons ofensivamente, talvez a utilização de três volantes pudesse ser útil. Mas, nossos laterais pouco mostraram até agora na parte ofensiva.

Se não há ofensividade pelas laterais e tampouco pelo meio de campo, quando atacaremos?

Vamos depender exclusivamente de Ronny (improvisado jogando pelo meio e não mais pelas pontas), Caio e Júlio César.

Ah, mas ano passado Júlio César e Wellintom Nem resolviam os jogos no contra-ataque. 

Tudo bem, mas tinha no meio campo Maicon (ou Pittoni) e Elias (ou Fernandes) fazendo bons lançamentos. Além disso, havia desafogo pelas laterais com Bruno e Juninho. Hoje, o que temos?

Sinceramente, temo pelo jogo de hoje, pode ser até mesmo que venhamos a vencer numa sorte. Mas acredito que será mais um jogo sem convencer do alvinegro do estreito. Não vislumbro a possibilidade de um time retranqueiro desses demonstrar um bom futebol.

Vamos Figueira. Acorda Argel!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Humor

Neste período de intertemporada dos times e sem futebol passando na TV, nada melhor que um pouco de humor futebolístico. Coloco aqui uma imagem pega no site Futirinhas, o qual, na minha opinião é o melhor blog de humor do gênero.